Salva.
Nas manhãs de dias frios, onde a vontade de se levantar é mínima, um raio de sol irradiou-me por dentro.
Não adiantaria ficar inerte, não querer falhar não garante as escolhas certas.
Todas as ideias e oportunidades passavam diante de meus olhos e eu dizia que não sabia onde queria chegar.
E então surgiu essa luz forte.
E eu percebi que não adiantaria me enganar.
Você me salvou, me salvou de desistir de viver.
Nas manhãs de ansiedade era só olhar para trás e perceber.
Todos os medos estavam lá vigiando, atentos.
Esperando o menor deslize, aquilo impulsiona a busca pelos passos certos.
Era só meu.
Era só eu.
Era eu.
Sou eu.
E lá se vai.
Você me salvou, me salvou de desistir.
Me salvou de você.
Me segurou distante.
Assegurou minha ascensão.
Era eu, me reerguendo.
Caminhando agora à frente.
Carregando com coragem, os medos nas costas.
Um amigo, um amor, um familiar. Mas nem sempre eu espero. Eu me salvo. Salvo-me de mim mesmo. E é bom impulsionar essa iniciativa.
ResponderExcluirEsse texto, lido por diferentes olhos, trazem a tona lembranças semelhantemente diferentes. Alguém que foi salvo de diferentes formas, por diferentes motivos, por diferentes pessoas, por diferentes seres. Alguém que se salvou.
Adorei seu blog, adorei a melodia acolhedora...
Um grande abraço,
Iago Marcell.
Eu é que adorei o seu comentário! (risos) Você captou bem a mensagem. Obrigada pelo carinho, pela leitura, pelo comentário e por entrar na Xícara.
ExcluirUm grande abraço,
Raay.