Caneca
A senhora jogou dentro da caneca um pouco de ciúme, mas errou a mão. Após colocou uma dose extra de amor para compensar. Colocou também 1/2 xícara de cumplicidade. Misturou e adoçou um pouco porque o ciúme deixou a bebida um pouco amarga.
Em uma única xícara serviu, com dois canudos e alguns cookies em forma de coração e confeitos de cereja.
Pousou a caneca na mesa sorrindo. Ele olhou para aquela singela velhinha confuso. A menina também, mas ao olhar nos profundos e cansados olhos azuis da mulher sorriu em seguida. Pegou o canudo e bebeu repassando a caneca para o jovem. Eles trocaram olhares e ambos bebiam ao mesmo tempo. Curtindo com carinho aquele momento. Em um instante, já não havia vestígios de preocupação ou discussão naquela mesa.
A bruxinha cansada seguiu para cozinha. Sentou em sua cadeira de balanço. Acariciou seu gato negro que pulou em seu colo. O caldeirão ainda aceso aquecia a sopa de jantar daquela noite, daquele pequeno bistrô.
Adorei, muito meigo e a metáfora foi muito boa! Uma simbologia muito doce! Só preste atenção porque tem uns errinhos aí, mais de vírgula que outros.
ResponderExcluirBeijos
Obrigada Lets, pelos elogios e pela correção ortográfica. Farei revisão ao texto :)
ResponderExcluir