Querido monstro.








Ondas batem nos meus pés.
Dias são coloridos.
Mas no meu coração, tudo está acizentado.
Você se foi. E me deixou sozinha.

Com meu sorriso amarelo.
Apagou-se o sol que iluminava a minha vida.
Meu monstro de infância voltou.
Voltou chorando.

Entro na nostalgia da minha mente.
Meu peito está gelado. Congelado. Frio. 

Meu querido monstro.
Grita pelo meu nome.
E eu não quero escutar.
Não quero escutar.
Esse pânico medonho da solidão.

Cada vez que eu abro os olhos.
Vejo os cadáveres dos meus sentimentos.
Eu não sei regenerar as almas!

Meu querido Monstro.
O que você quer de mim?
Grita pelo meu nome.
E eu não quero escutar.
Não quero escutar.

Eu fecho as memórias que me atormentam.
Gritam pelo meu nome.
E eu não quero escutar.
Não quero escutar.

Suas lágrimas caindo no telhado do meu corpo.
Elas cortam, ferem e queimam.
Dilatam as cicatrizes.

Entro na nostalgia da minha mente.
Meu peito está gelado. Congelado. Frio. 

Meu querido monstro.
Grita pelo meu nome.
E eu não quero escutar.
Não quero escutar.
Esse pânico medonho da solidão.

Posso deixar para me apavorar ao acordar?
Agora só quero ficar quieta chorando.
Chorando, chorando, chorando.  Até amanhã.

E eu não quero escutar.
Não quero escutar.
Esse pânico medonho da solidão.

Chorando, chorando, chorando.  Até amanhã.
Querido monstro que voltou para mim.
E me acompanha chorando, chorando, chorando. 
Até amanhã.

Por, Rayanne Nayara.


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